Foto retirada da internet

CARTÕES DE COMUNICAÇÃO

        O cartão de comunicação é um recurso de Tecnologia Assistiva usado para aumentar/ampliar a comunicação entre as pessoas.

        Os cartões possuem uma figura e uma mensagem. É utilizado na Sala de Recurso Multifuncional. Servem para compreender o aluno e para fazer com que ele entenda não só a professora da SRM, mas todos os profissionais da escola, os alunos e sua família, ou seja, a todas as pessoas. É um recurso muito rico e que deve ser usado pela família.

Aumentando a comunicação é possível ampliar as atividades e fazer com que o aluno aprenda ainda mais.
Com os cartões podemos trabalhar vários temas, por exemplo, partes do corpo para o aluno conhecer seu próprio corpo e trabalharmos também sobre a identidade do aluno. Podemos elaborar cartões com as atividades que serão desenvolvidas com o aluno na escola, tais como: desenhar, jogar, lanchar, ir para a quadra, dentre outras.

           Além do benefício para a aprendizagem devemos considerar que é um recurso de baixo valor aquisitivo e de fácil confecção.

REFERÊNCIAS

<http://www.assistiva.com.br/ca.html> Acesso em 07 de setembro de 2013.

<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_df.pdf> Acesso em 07 de setembro de 2013.

O professor do Atendimento Educacional Especializado – AEE – ajuda no processo de inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas regulares, uma vez que possibilita a esses alunos terem acesso a diversos materiais que auxiliam em suas aprendizagens no próprio ambiente escolar, sem retirá-los da sala de aula regular, pois são atendimentos no contra turno.

Esse profissional deve trabalhar em uma sala repleta de materiais apropriados para atender diversas necessidades dos alunos, além de poder construir outros novos dependendo da demanda a ser atendida. Ele deve realizar momentos de sensibilização e discussão na escola buscando uma escola verdadeiramente inclusiva, que respeite a diversidade do ser humano. Além disso, deve propor parcerias com outros profissionais, familiares, outras instituições, a fim de colaborarem para o desenvolvimento do aluno. Deve organizar o horário e o cronograma de atendimento aos alunos.

Para realizar seu trabalho o professor do AEE deve fazer o estudo de caso, onde nele está contemplado a identificação do aluno, dados da vida escolar e familiar, informações sobre seu comportamento, aprendizagem, citando entrevistas e impressões de profissionais da escola e familiares. Com este estudo o professor do AEE terá condições de elaborar o Plano de Atendimento Educacional Especializado individual dos alunos.

No Plano de AEE temos: descrição dos objetivos que queremos que o aluno chegue ao final dos atendimentos; organização do tempo de atendimento; atividades que serão desenvolvidas; materiais utilizados; adequações de matérias; tipos de parcerias que vão ser firmadas; quais profissionais receberão orientação do professor do AEE; e avaliação dos resultados. Ou seja, possui a descrição de potencialidades e estratégias para a aprendizagem do aluno. Vale ressaltar que o Plano de AEE não é um documento fechado, ele deve ser sempre reavaliado e quando necessário, deve ser reelaborado.

O trabalho do professor do AEE é de suma importância, pois atua na zona de desenvolvimento proximal, que Vygotsky nos sugere, onde o professor vai trabalhar em cima do que o aluno ainda não consegue realizar sozinho, para que em seguida ele possa realizá-lo com autonomia. 

DECRETO Nº 7.611, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm

RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009

http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf

Educação à distância: algumas considerações.

De acordo com o Moran um curso independente de ser à distância ou presencial poderá ser considerado bom dependendo da participação dos estudantes, trocas de experiências, questionamentos, pesquisa, organização do tempo, interação entre os estudantes e professores, tutores, coordenadores, etc. Existem cursos presenciais, à distância e semi-presenciais. A educação on-line vem crescendo nos últimos anos. Vários cursos presenciais utilizam também atividades on-line para complementar as aulas, por exemplo, com grupos de discussões.

Diante das transformações tecnológicas o professor pode usar diversas metodologias. Alguns pontos positivos da educação on-line são a flexibilidade do tempo para resolver as atividades – onde o cursista pode acessar seus trabalhos no horário e local que quiser – acesso a vários tipos de materiais para complementação do estudo, como conferências com grandes profissionais e recursos para tirar dúvidas de conteúdos, como por exemplo, pelo e-mail ou chat. Podemos citar como pontos negativos se não houver interação entre os tutores e demais cursistas, ou se as atividades não forem interessantes, não proporcionarem curiosidade, alguns estudantes podem ficar desmotivados e podendo até desistir do curso. Vale ressaltar que para participar de cursos à distância é necessário ter sempre disponível um computador com internet, e que, infelizmente, nem todas as pessoas tem esse acesso.

Vários profissionais que trabalham dois horários de segunda a sexta, escolhem fazer cursos a distância devido à flexibilidade do tempo, mas é necessário comprometimento, curiosidade e bastante interesse para conseguir dar prosseguimento ao curso. Além disso, é importante destacar que independente da modalidade do curso, sendo a distância, presencial ou semi-presencial é preciso humildade e respeito com todos os cursistas e gestores para que haja mais participação e trocas de experiências entre todos.

Acredito que a educação a distância é uma alternativa importante para a formação continuada, pois ajuda vários profissionais, que por diversos motivos não podem frequentar uma sala de aula, a permanecerem estudando, se qualificando e assim, exercendo melhor suas funções.

Referencia bibliográfica

MORAN, José Manuel. O que é um bom curso a distância? Disponível em http://www.eca.usp.br/prof/moran/bom_curso.htm. Acesso em 24 de abril de 2013.

MORAN, José Manuel . Contribuições para uma Pedagogia da Educação on-line. Disponível em http://www.eca.usp.br/prof/moran/contrib.htm. Acesso em 24 de abril de 2013.

http://www.eca.usp.br/prof/moran/contrib.htm

http://www.eca.usp.br/prof/moran/bom_curso.htm

Texto elaborado a partir das leituras acima. 

Maria Sandra Jorge de Souza. Natal, 27 de abril de 2013.